Continuo a registar uma grande curiosidade em redor das LML. Volto a fazer aqui um ponto da situação da minha, uma LML Star Deluxe 150, mais conhecida como "Indiana", comprada em Setembro de 2009 e a qual não foram efectuadas nenhumas modificações. Ah... Bom, eu troquei os pneus, coisa que recomendo a quem receba uma LML equipada com borrachas oriundas da terra das vacas sagradas.
Não tenho feito quilómetros dignos de nota, o tempo tem ajudado a manter a scooter longe do asfalto mais do que o habitual. Mas fiz algumas descobertas que vale a pena partilhar. A primeira não é propriamente uma surpresa: transportar um pendura na LML por distancias extra-urbanas revela-se penoso. Fazer subidas em segunda, em estrada aberta, com o motor a gritar de esforço, é capaz de não ser boa ideia. Por vezes a sensação de velocidade fazia-me pensar se não estaria a andar de bicicleta...
Mas se o motor se queixa (e não pouco!) o resto da pequena emigrante do subcontinente não mostra sinais de fraqueza. A suspensão sempre me surpreendeu pela positiva, o pisar é firme e confiante, os inevitáveis buracos no pavimento irritam mas não intimidam, o comportamento parece limitado "somente" pela distancia entre eixos e as reduzidas dimensões das rodas. A dois esta solidez continua a convencer. A travagem é suficiente para evitar sustos, mas mesmo a solo é melhor antecipar problemas e obstáculos do que mais à frente tratar de os evitar.
O factor "old school" tem se manifestado de vez em quando na Indiana. Mesmo sendo uma scooter nova, já tive de recorrer diversas vezes ao estojo de ferramentas. A luz traseira, por exemplo, dá-se mal com as subidas e descidas em empedrado que abundam nos bairros históricos da capital. Por vezes recorre mesmo a esse recurso derradeiro do trabalhador revoltado: a greve. Nunca fundi nenhuma lâmpada, parece haver só um mau contacto que eu não consigo localizar e que acaba sempre por se resolver sozinho, mas só depois de eu ter desmontado meia scooter e espalhado ferramentas por todo lado, para entretenimento dos transeuntes.
Depois há a questão dos espelhos. Ando a travar há algumas semanas uma batalha (perdida) com a ferrugem, que parece querer tomar conta dos cromados das hastes. Já recorri ao WD40 e o seu primo BALA, mas de pouco serviu. Um pouco de polish resultou melhor, eliminando todos os vestígios, mas a ferrugem regressa rapidamente. Neste momento os espelhos estão assim:
Este problema é exclusivo dos espelhos, felizmente! Os números:
Km percorridos: 2607
Média de consumo: 3,32 l/100km
Velocidade máxima em plano (velocímetro): 87 km/h
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Dia 139: o relatório
Publicada por Bessa à(s) terça-feira, fevereiro 02, 2010
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6 comentários:
Boas.
Comprei uma igual recentemente e devo dizer que me assusta o teu relato relativo ao esforço do motor. Eu também sinto isso mas pensei que decorresse do facto de ter a minha ainda em rodagem (vou em 150 km). Mesmo assim tenho a impressão que a performance da mota melhora diariamente.
Abraço.
Olá novamente Bessa! Epah, eu na minha não tive a xperiência de passar peo período xperimental de rodagem...qdo a comprei já ela tiha a rodagem feita e pra além disso já não estava estragulada e tinha já o kit 150cc...nao sei se por isso ou não, nunca senti esse tipo de dificuldades na lml, por isso creio que mais cedo ou mais tarde as vossas tb começaram a "desenvolver"....
Abraço!
...ah...qto aos espelhos na minha acontece o mesmo tb, mas só na parte de baixo!..Bessa já ouvist falar do passeio à Serra?..vens tb?
Abraço,
Por acaso os meus espelhos ainda não enferrujaram mas já estou a ver que para lá caminham. Nada a fazer quanto a isso, certo?
Abraço.
Isso são saudades de casa.
Façam uma pasta com Gergelim esmagado e besuntem bem.
Nunca mais enferruja
Olá companheiro bessa. Para evitar a ferrugem tenta aplicar vaselina ( eu uso industrial, mas podes comprar em qualquer farmácia). É incolor e crias umas pasta como se tivesses a por creme na tua propria pele. Fico gordoroso, já se sabe, mas é um local que não andas a passar com os dedos todos os dias.
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