domingo, 20 de setembro de 2009

Dia 4: Made in India


Mais quilómetros e as primeiras desilusões. Antes disso, as boas noticias. A Indiana recebeu o selo de aprovação da minha cara metade, ao constatarmos, contra todas as previsões e apesar do meu físico avantajado (cada vez mais..), que há espaço suficiente no banco para duas pessoas, e com algum conforto. Aliás, até me pareceu que a scooter ia mais estável. Esta revelação foi para mim um alivio, pois permite um uso muito mais polivalente da scooter.

Entretanto, a Indiana continua a seduzir e espalhar charme por onde quer que passemos, mesmo um amigo meu que trabalha em certificação e qualidade ficou encantado com ela, apesar das suas evidentes falhas de rigor construtivo e de montagem.

E aqui começam os pontos menos bons. O farolim frontal está nitidamente a descair. Está meio solto. E o aro da peça que o cobre tem algumas falhas de tinta. Por outro lado, o ralenti é muito instável e difícil de manter. Mesmo com o motor quente. A scooter acaba por se desligar passado uns segundos. Isso é no mínimo um bocado chato, sobretudo em trânsito urbano, com semáforos. Já apanhei alguns sustos ao dar por mim com o motor desligado no momento em que se acende o verde do semáforo.

Segunda feira vou dar um salto à Old Scooter, a conhecida loja de Lisboa de onde a Indiana provem. Quero ver uns acessórios e falar com eles destas questões. De momento, e apesar das contrariedades, não trocava esta experiência por nada. A Indiana é como um organismo vivo, não basta por gasolina e andar. Tenho que perceber o que ela quer, o que ela precisa. Até agora acho que nos estamos a entender muito bem.

2 comentários:

Luís Gomes disse...

Tenho uma LML 125 desde junho de 2009 e o meu relanti é relativamente estável. Depois da mota aquecer nunca me foi abaixo. Vê isso na loja onde compraste.

Ranger Bob disse...

Deve haver um parafuso externo na zona do carburador (a PX tem) onde podes ajustar facilmente o ralenti. Lê o manual! :-)