domingo, 10 de agosto de 2008

Vespa ride


Na sexta vi pela primeira vez a Vespa do meu colega Carlos. Esta scooter é fruto dos aumentos dos preços dos combustíveis, e ate agora a única de várias aquisições, muito faladas, a concretizar-se. As pessoas fazem planos e tal, mas depois pensam nos perigos e inconvenientes, e acabam por concluir que andar de enlatado é que é bom. Enfim...

Mas o Carlos cumpriu exactamente com o que tinha anunciado e sexta feira lá estava estacionada no espaço para motos da empresa um bonita Vespa LX 50, preta, na versão de 4 tempos.

Ele vez questão que eu experimentasse a máquina e eu assim fiz. A primeira impressão que fica é que a Vespa é pequena. Pelo menos quando comparada com a minha SH. E é talvez muito ligeiramente mais larga: por muito que os puristas não concordem, esta máquina tem um formato redondinho tipicamente "vespa". Depois é muito bem construída, muito sólida e com excelentes acabamentos. Já se sabe que é uma das cinquentas mais caras, mas obtém-se qualquer coisa em troca: luxo!

Em andamento... Bom, é uma 50 a 4 tempos, basicamente não anda nada. Mas é muito confortável, as suspensões trabalham bem, o som do motor é agradável, é um prazer andar em cima dela, mesmo que seja só a 45 km/h. A curta distância entre eixos e a roda pequena exigiram alguma habituação da minha parte, mas por outro lado os pneus gordos garantiam mais borracha no chão a qualquer dado momento do que aquilo que a Scoopy consegue. É só uma questão de hábito.

Depois desta primeira experiência de condução de uma vespa moderna, não pude deixar de felicitar o dono pela aquisição. Eu, que lhe tinha aconselhado a gastar menos dinheiro e comprar uma scooter mais racional! Já não tenho dúvida de que as vespas modernas também têm "qualquer coisa" de especial.

E que bom que foi, pelo menos naquele dia, ter um colega scooterista no trabalho. O pessoal que é scooterista (ou que simplesmente se desloca de vez em quando numa scooter), é tão escasso que calharem dois na mesma empresa é quase impossível.

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